Mas como se preparar para o futuro?

De acordo com o relatório “The Work of the Future: Shaping Technology and Institutions”, do MIT, as mudanças que ocorreram no mundo corporativo, por conta da pandemia, aceleraram tendências e criaram necessidades para os profissionais que pretendem se manter competitivos no volátil mercado de trabalho.

As previsões apontam que algumas vagas de trabalho desempenhados por humanos serão eliminadas em razão de um conjunto de tecnologias que incluem automação, robôs e inteligência artificial – o que já vem acontecendo em algum nível. De acordo com um estudo do Fórum Econômico Mundial, 50% dos trabalhadores vão precisar se reinventar até 2025.

Mas a boa notícia, ainda segundo o Fórum Econômico Mundial, é que essa carência pode ser suprida por cursos curtos, com menos de 1 ano de duração. As microcertificações devem ser o caminho para essa necessidade de requalificação constante. Isso significa que haverá, sim, um aumento de oportunidades para profissionais mais qualificados, e uma queda nas vagas para outros menos qualificados.

Essa é uma das conversas que sempre tenho com os clientes da Focare e colegas de profissão. A automação “elimina” totalmente a mão de obra humana somente em atividades extremamente repetitivas e operacionais – o que, ainda, representa a menor parte do volume de processos otimizados pelas empresas.

A interação humano/robô é fundamental para o sucesso da automatização. Afinal, o entendimento de uma operação, a interpretação de um problema e a tomada de decisão está centrada, em sua maior parte, na inteligência humana. Com isso, a automação deve ser vista como uma facilitadora de processos para auxiliar as tomadas de decisão por parte do humano.